No último dia 22 de março a Escola de Educação Financeira do Rioprevidência completou cinco anos de atividades e para comemorar foi realizado o V Workshop de Aniversário que contou com a participação de diversos parceiros e grandes nomes do mercado.
A abertura do evento foi feita pelo presidente do Rioprevidência Gustavo de Oliveira Barbosa, que salientou a importância da educação previdenciária e dissertou sobre a necessidade dos jovens entenderem que quanto mais cedo eles se planejam financeiramente para a aposentadoria, mais possibilidades terão de garantir a reserva financeira que os institutos de previdência podem não garantir. “Por isso, não gastem mais do que ganham”, comentou o presidente. Gustavo ainda elogiou o trabalho desenvolvido pela Escola, que já teve mais de 22 mil atendimentos nesses cinco anos.
Em seguida, foi realizado um painel de discussão com o tema “A Educação Financeira em 360 graus”. O painel foi mediado pelo gestor da Escola de Educação Financeira Carlos Eduardo Batalha e contou com a participação dos parceiros da Escola: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (NUDECON), o Tribunal de Contas (TCE-RJ), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ).
Durante o painel foram explicitadas diversas questões sobre a importância da Educação Financeira para o desenvolvimento pessoal, além de discussões sobre os aspectos psicológicos do endividamento, o consumismo e a necessidade do ensino de educação financeira para jovens, já que esse conhecimento não é habitualmente disseminado em casa, na sala de aula ou no ambiente de trabalho.
Após o painel, a Companhia de Teatro EnsinoemCena apresentou a peça “O Drama da Família Gastão”. Uma forma lúdica e divertida para discutir e refletir sobre a relação das pessoas com o dinheiro e o consumo. Os atores chamaram atenção para o preocupante fato de que grande parte da população brasileira tem um comportamento de risco, já que gastam mais do que ganham e pagam quando e como podem, sem perceber que os juros corroem suas finanças.
O evento foi finalizado com as palavras de Lucia Maria Borges da Costa e Maria Beatriz Santos Silveira. Lucia Borges ressaltou o quanto a Escola de Educação Financeira mudou a sua vida. Após um acidente de carro sofrido esse ano, conseguiu que todo o processo fosse agilizado por ter assistido a uma palestra sobre contratos e seguro de automóveis na Escola de Educação Financeira. Já a Maria Beatriz Santos Silveira, estagiária da Escola, contou um pouco sobre como a educação financeira entrou em sua vida e de sua felicidade em ver famílias endividadas pedirem ajuda à Escola e, depois do acompanhamento financeiro, saírem aliviadas, com suas vidas financeiras resolvidas.
“Acredito em um modelo de ensino onde as pessoas atuam como protagonistas do seu aprendizado. Em síntese, o que as pessoas necessitam é poder assumir o controle de suas vidas financeiras e, por meio de escolhas conscientes, promover o bem-estar financeiro individual e familiar. Hoje, podemos dizer que temos um conjunto de atividades de educação financeira abrangendo ações de informação e orientação com ênfase em planejamento financeiro construído para promover mudanças de atitude e comportamento na vida da população brasileira”, comentou Carlos Eduardo Batalha.