20 dicas para evitar o Superendividamento.

16/10/2013


1) Não deixe de ter um Orçamento com um controle real mês a mês de seus ganhos e gastos.

 

2) Construa com os membros da família o hábito de planejar os sonhos de consumo, sempre com foco no orçamento.


3) Não confunda necessidade de consumo com desejo de comprar.


4) Não se engane sobre sua renda confundindo-a com o limite de cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado ou demais formas de crédito.


5) Não contrate crédito ofertado por telefone, caixas eletrônicos, internet ou sempre que faltar tempo para uma adequada reflexão sobre a necessidade, bem como a capacidade de pagamento da dívida.


6) Nunca gaste contando com oportunidades de ganhos futuros ainda não confirmados (processos judiciais, trabalhistas, etc.), mesmo que garantidos por lei (13º. Salário, férias, etc.).


7) Não se endivide para adquirir produtos ou serviços por status ou aparência de um padrão de vida superior ao seu. Muitas pessoas desestruturam seu orçamento familiar consumindo por modismos produtos ou serviços desnecessários e inadequados à sua renda.

 

8) Cuidado com possíveis ilusões do tipo: "Se eu comprar este terno mais caro, porém mais bonito, serei aprovado na entrevista para o emprego que tanto espero, assim, logo, logo, compensarei esse gasto extra".


9) Antes de decidir comprar, desocupe sua mente de ideias pré-concebidas, como: "Consumindo as marcas "X", "Y" ou "Z", serei aceito em meu grupo social".


10) Nossa aceitação depende unicamente de nossa autoaceitação que, por sua vez, depende apenas de nós mesmos. Sempre que possível, pratique a poupança prévia evitando ao máximo as compras a prazo e nunca comprometa mais de 30% de sua renda com empréstimos ou financiamentos.


11) Caso seu gasto não possa esperar a formação de uma poupança, opte por prazos de pagamento menores e com entrada no ato da compra. Sempre que puder, liquide prestações antes do vencimento, assim você se livra dos juros proporcionais ao período antecipado.


12) Cuidado com as armadilhas:
" ...compre agora e comece a pagar só depois do natal, carnaval, etc..." (serão cobrados juros durante o período de carência).
"...não deixe de comprar, parcelamos esse preço pra você em suaves prestações..." (um produto ou serviço não deixa de ter um preço inadequado apenas por ser pago aos poucos).


13) Mantenha reservas para imprevistos. As aplicações financeiras estão bem mais acessíveis do que se pensa. Há opções para todas as idades e faixas de renda, basta conhecer como funciona.


14) Avalie as reais causas de suas frustrações para combatê-las de frente, pois, sair consumindo para aliviar tensões e angústias à custa de novas dívidas não eliminará a causa do problema, mas talvez agrave as atuais dificuldades.


15) Nunca decida comprar para satisfazer vontades repentinas. Ao ser seduzido por algo que deseja comprar e não havia se programado, dê um tempo para refletir procurando antes mudar o cenário mental. Muitas vezes, aquela vontade “incontrolável" ou "desesperadora" desaparece.


16) Não decida comprar sob efeito de fortes sentimentos como inveja, tristeza, raiva, competitividade, fome, etc.


17) Procure compartilhar suas intenções de consumo ou situação financeira com familiares. Isolamentos sociais importantes podem sinalizar o início de um superendividamento.


18) Saiba que grande parte dos compradores compulsivos não sabe que possuem o transtorno. Renegociam suas dívidas pensando em mudar, mas, com frequência, acabam contraindo novas dívidas entrando em uma "Roda Viva" difícil de frear.


19) Não assuma dívidas em benefício de terceiros. Perder uma amizade não deverá ser mais importante do que uma grande dívida.


20) Jamais informe seus dados pessoais, inclusive bancários e de beneficio junto ao INSS a estranhos. Assim, você estará se protegendo de possíveis fraudes.


Cuidado! O convite à satisfação imediata somada ao impulso pelo consumo e à inexperiência em contar com imprevistos na organização das próprias finanças são alguns dos principais motivos do crescimento do “superendividamento”.


Lembre-se! A publicidade empenha-se em nos convencer de que atingiremos a felicidade através dos prazeres de consumo, contudo, a FELICIDADE NÃO ESTÁ NO CONSUMO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS, mas no SIGNIFICADO que damos a eles.





Depoimentos

"Fiquei muito satisfeito com iniciativa de compartilhamento de conhecimento desenvolvido pela professora Olivia sobre o tema da alimentação adequada/ saudável."


Guilherme Gomes - Professor Aposentado - participante da Palestra: Aproveitamento Total dos Alimentos - da Teoria à Prática.

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