(Parte 2) Plano de Voo: uma reflexão de como planejamos a nossa viagem financeira

16/09/2013

Um ponto em comum de todo planejamento financeiro pessoal ou familiar é que quando um ano começa, ficamos na expectativa do que virá e nos lançamos a novos desafios e promessas. Neste momento, refletimos sobre o presente para fazermos um balanço dos eventos mais importantes dos últimos doze meses, fruto da nossa trajetória de experiências bem sucedidas ou não.

Geralmente, o que foi realizado no ano, não espelha o esforço do planejamento - “Plano de Voo” para o cumprimento de alguns objetivos. Em contrapartida, o que não foi realizado, colocamos na conta do “acaso”.

Iniciar a dieta, concretizar a tão sonhada viagem para o exterior, o novo emprego ou simplesmente quitar as dívidas.

Nesse “Plano de Voo” não podemos esquecer que além da relação de sonhos e objetivos, existem as metas financeiras, que estão comumente associadas a um período de tempo determinado (até 1 ano) e não pelo censo de priorização, determinado também pela lógica do planejamento de médio e longo prazo (2 a 10 anos ou mais).

Dados confirmam que a maioria das pessoas utiliza o décimo terceiro salário para quitar dívidas acumuladas.

(fonte: http://crc-se.jusbrasil.com.br/noticias/3015401/consumidor-usa-13-salario-para-pagar-dividas-e-calote-comeca-2012-em-queda)

O salário a mais no fim do ano que poderia vir como oportunidade de uma brecha na rotina apertada, abrindo a chance para a estreia na poupança por exemplo, é direcionado ao pagamento de despesas típicas como IPTU, IPVA e material escolar, que se acumulam no início do ano as dívidas do ano anterior.

Sempre é hora de planejar as contas de modo que os gastos de fim de ano não compliquem o orçamento. Melhor ainda se der para iniciar o ano com uma grana no bolso.

Antes de comprar os presentes de Natal e pagar as contas extras do início do ano, separe uma parte do décimo terceiro para a poupança e quite as dívidas pendentes. Esse hábito será determinante para você não se perder e acabar gastando mais do que pode, criando um ciclo anual de endividamento.

É claro que isso só será possível se for realizado um levantamento preciso dos compromissos financeiros através do controle de tudo que entra e sai mensalmente no seu orçamento.

A Escola de Educação Financeira oferece cursos, palestras e consultas sobre o assunto, orientando os participantes sobre questões elementares da economia do dia-a-dia, como taxas de juros aliadas aos cuidados com o crédito.

Lembramos que as inscrições são gratuitas e no mês de novembro ofereceremos o curso “Inicie o ano com a saúde financeira em dia”.

Não da para ficar fora dessa!!

Carlos Eduardo Batalha Tardin
Gestor Escola de Educação Financeira e Pedagogo