"Entenda o que é o volume morto do Sistema Cantareira"

Estávamos, eu e meu marido, revisando a planilha do mês de fevereiro e escutamos na CBN, notícias sobre a utilização do "volume morto" do Sistema Cantareira e fomos entender melhor o que significa.

Nesta quinta-feira (15), água da reserva técnica começa a ser retirada. Quantidade vai elevar nível em mais de 18% para a Grande SP, diz Sabesp. Após descartar o racionamento como solução, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou obras para captar uma reserva técnica chamada "volume morto", que fica abaixo do nível das comportas. Nesta quinta-feira (15), essa água começa a ser retirada com a ajuda de bombas flutuantes. Confira, abaixo, perguntas e respostas sobre o volume morto.

O que é?
O volume morto é um reservatório com 400 milhões de metros cúbicos de água situado abaixo das comportas das represas do Sistema Cantareira. Conhecida também como reserva técnica, essa água nunca foi utilizada para atender a população."

15/05/2014 06h23 - Atualizado em 15/05/2014 09h21
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/05/entenda-o-que-e-o-volume-morto-do-sistema-cantareira.html

Após a leitura, meu marido voltou a fazer contas, fez algumas totalizações, levantou a cabeça e disse:
— Em fevereiro teremos que utilizar o "volume morto" de nossas finanças.
Achei graça da comparação e realmente tivemos que fazer diversas retiradas da poupança. Quem dera ela tivesse milhões de reais e nunca tivéssemos precisado utilizar, como aconteceu com o Volume Morto do Sistema Cantareira...

Na virada do ano já havíamos recebido os avisos de aumento: plano de saúde; bandeira tarifária vermelha, que já ameaça subir de R$3,00 para R$5,50; IPVA; IPTU; Empregada; INSS; gasolina; viagem no Carnaval; pagamentos de cursos; Imposto de Renda... não esquecer nenhum comprovante para dedução. Tive aumento no número de remédios para tomar e aumento nos valores deles em reais... Nos proventos?... Nenhum aumento!

O dinheiro que foi poupado, já estava destinado a estes gastos, é um "Fundo de Reserva", mas, sempre temos esperança de não precisar utilizar. Nestas horas é que sentimos e tomamos consciência do que gastamos por motivo de medo e impulso, conforme comentei na coluna "Minha História Financeira" do site da Escola de Educação Financeira do Rioprevidência - Parte XXIV, as prestações que fiz excedem a R$1000,00 e só terminarão em junho de 2015.

Para ficar "antenada", no mês de janeiro fiz 5 atividades na EEF entre cursos e palestras, convivi com pessoas empreendedoras e soube histórias de superendividamento e superação. Este contato me estimula a melhorar e entender que em toda recuperação pode haver uma recaída.
Minha expectativa para março é começar a repor o que gastamos da poupança. Teremos que ficar muito atentos pois não podemos contar com aumento nos rendimentos, isto está mais difícil que a chuva, esta já está vindo e cumprindo seu papel, graças a Deus!

Luz Borges Aluna da Escola de Educação Financeira do Rioprevidência Analista de Sistemas e Professora de Informática - aposentada luz.borges@gmail.com