Dr. Finanças é remédio para saúde financeira.

27/10/2011

Empréstimos, prestações não pagas, consumo exacerbado, IPVA atrasado, multas e juros, tudo isso acaba impactando severamente no orçamento familiar, fazendo com que a estabilidade financeira simplesmente desapareça, dando lugar à insegurança e ao medo do futuro. A vergonha pelo fracasso na administração do dinheiro é também um fator constante. Esse é o cenário apresentado pela maioria das pessoas que procuram as consultas com o Dr. Finanças da Escola de Educação Financeira do Rioprevidência.
O projeto, que surgiu depois de verificada a demanda por um trabalho mais pessoal de educação e orientação financeira, é o mais concorrido da Escola, havendo, inclusive, fila de espera. As pessoas depositam suas esperanças de sair do vermelho e confiam seus problemas econômicos a profissional experiente. Hoje atuam como Dr. Finanças servidores do alto escalão do Rioprevidência: o Diretor de Investimentos, Antonio Paulo Medeiros, o gerente de Operações e Planejamento, Márcio Martins, e o gerente de Controle e Registro, Marcelo Fresteiro. São deles as principais decisões e ações relativas aos ativos do Fundo responsável pelo pagamento das aposentadorias e pensões do serviço público do Estado do Rio de Janeiro. E é toda essa bagagem que os permite a dar orientações àqueles que perderam o norte quando o assunto é dinheiro.
Antonio Paulo explicou o trabalho desenvolvido durante as consultas trançando uma comparação dos problemas financeiros com outra dificuldade enfrentada por boa parte da população: o sobrepeso. “Quando alguém se endivida, é como quem engorda, simplesmente perde o controle. O Dr. Finanças desenvolve um trabalho semelhante ao dos vigilantes do peso, identificando onde o dinheiro está sumindo e dando orientações sobre como gastar menos e pagar as dívidas”, ilustrou.
A pensionista Vilma Magalhães foi uma das que recorreu aos conselhos do Dr. Finanças para conseguir equilibrar suas contas. “De repente me vi num superendividamento, com compromissos praticamente impagáveis. Preparei minha planilha de receitas e despesas e a apresentei para Dr. Finanças. Ele me mostrou opções, dentro da minha própria realidade financeira, de mudanças de atitudes que podem me levar a resolver meu problema”, contou. Aos 75 anos, viúva e com três filhos e cinco netos, a pensionista sabe que o êxito depende principalmente dela para terminar de pagar, além das contas permanentes, os seis empréstimos que fez e ainda tentar recuperar as jóias que penhorou. “Mais do que sair do endividamento, quero aprender a nunca mais entrar nele”, disse.
Esse é também o objetivo da servidora pública Deisy Rocha, de 49 anos. Ela procurou o Dr. Finanças para encontrar um jeito de pagar as dívidas contraídas com quatro cartões de crédito e empréstimos pessoais em três bancos diferentes. Ela justifica seu endividamento pela queda de padrão de vida que sofreu ao se separar. “Foi difícil reconhecer que não podia mais viver como antes e que os luxos que eu tinha quando casada não podiam ser suportados só por mim”, confessou.
Em situação difícil também está a servidora pública Rita de Cássia dos Santos, de 55 anos. Ela contou que durante anos foi se endividando para oferecer aos filhos a melhor criação possível. “Eu renegociava aqui, fazia novos empréstimos ali e, quando percebi, não tinha nem mais como pagar aluguel. Mais de 70% de meu orçamento está hoje comprometido com empréstimos”, falou. Ela reconhece que não soube administrar bem seu dinheiro e que se deixou levar pelo consumismo. “Agora eu tenho que reaprender a viver”, disse.





Depoimentos

"Fiquei muito satisfeito com iniciativa de compartilhamento de conhecimento desenvolvido pela professora Olivia sobre o tema da alimentação adequada/ saudável."


Guilherme Gomes - Professor Aposentado - participante da Palestra: Aproveitamento Total dos Alimentos - da Teoria à Prática.

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